Casos clínicos
Caso clínico 08
Paciente do sexo masculino, 32 anos, intubado por pneumonia + choque séptico, no momento sedado (RASS - 5), em VM no modo PCV, com PC 12 cmH2O, PEEP = 8 cmH2O, FR = 16 ipm, Tins = 1,1 segundo e FiO2 = 35%, mantendo SpO2 = 90%. À ausculta pulmonar, nota-se som pulmonar com crepitações grossas em base esquerda. Observa-se piora abrupta da SpO2, associada a queda da complacência estática (48 → 28 mL/cmH2O) e discreto aumento da resistência (5 → 7 cmh2O/L/S). Descreva a alteração de função respiratória existente e determine um plano de intervenção fisioterapêutica respiratória para o paciente?
(Adaptado de Martinez BP et al. Recomendações da ASSOBRAFIR sobre aspiração traqueal e cuidados com as vias aéreas artificiais. PROFISIO, ciclo 10, volume 3, 2020).
Caso clínico 07
Paciente do sexo feminino, 72 anos de idade, admitida na UTI com quadro de pneumonia seguida por insuficiência respiratória aguda, sem diagnóstico prévio de doença cardíaca ou pulmonar prévia. Apresenta nível de consciência rebaixado, mas responde aos chamados. Encontra-se em ventilação espontânea, com suporte de oxigênio por cânula nasal a 3 lpm, com SpO2 88%, com padrão respiratório superficial e uso de musculatura acessória. À ausculta pulmonar, notam-se roncos apicais e redução do som pulmonar bilateralmente. Não apresenta tosse eficaz. Encontra-se no leito, restrita, necessitando de apoio moderado para mudanças de decúbito e transferência para posição sentada, não sendo capaz de manter-se em ortostatismo em virtude de fraqueza muscular periférica (grau 3). Com bases nas informações, qual seria o possível diagnóstico fisioterapêutico e melhor plano terapêutico, destacando quais pontos precisam ser melhor avaliados para obtenção de sucesso no tratamento?
(Adaptado de Martinez BP et al. Recomendações da ASSOBRAFIR sobre aspiração traqueal e cuidados com as vias aéreas artificiais. PROFISIO, ciclo 10, volume 3, 2020).
Caso clínico 06
Considere um paciente sem drive ventilatório, sob VM no modo PCV. A pressão inspiratória ajustada é de 18 cmH2O (pressão de pico) e a PEEP igual a 5 cmH2O. Foi realizada uma pausa inspiratória e a pressão de platô encontrada foi igual a pressão de pico. Dessa forma, pode-se afirma que a driving pressure é igual a:
a) 18 cmH2O
b) 13 cmH2O
c) 23 cmH2O
d) 5 cmH2O
Caso clínico 05
Durante a avaliação de paciente idoso fazendo uso de CNO2 com fluxo de 2 L/min, observa-se saturação periférica de oxigênio de 99%. Qual a conduta mais adequada quanto ao ajuste da oxigenoterapia?
a) Suspender a oxigenoterapia
b) Aumentar a oferta de oxigênio
c) Manter a oferta de oxigênio
d) Realizar nebulização com soro fisiológico
Caso clínico 04
Um paciente com DPOC está sendo mecanicamente ventilado na UTI, no modo PCV, com os seguintes parâmetros: FR 20 ipm; PC = 10 cmH2O; PEEP = 10 cmH2O; Tins = 1,0 s; FiO2 = 30%. No momento, o paciente encontra-se entregue ao ventilador mecânico, ou seja, sem drive respiratório. Sabendo que no paciente com DPOC, a relação I:E deve ser ajustada visando tempo expiratório suficiente, com o mínimo de auto-PEEP, assinale a alternativa que apresenta a melhor conduta a ser realizada.
a) Aumentar a FR para 30 ipm, com intuito de manter a relação I:E = 1:1b) Reduzir o tempo inspiratório para 0,75 segundos, pois assim se teria uma relação I:E > 1:5
c) Reduzir a FR para 12 ipm, alcançando relação I:E = 1:4
d) Não há necessidade de ajuste ventilatório, pois a relação I:E = 1:2 é adequada para o paciente com DPOC
Caso clínico 03
Paciente internado por pneumonia, em uso de máscara de Venturi de 50% com 15 L/min, mantendo SpO2 de 86%. Ainda pensando em suporte de oxigênio, qual seria a escolha mais adequada?
a) Cânula nasal de O2
b) Máscara facial de nebulização
c) Máscara com reservatório de O2
d) Cateter transtraqueal
Caso clínico 02
Analise a imagem abaixo e assinale a alternativa CORRETA. Rins =resistência; Cstat = complacência estática
a) A constante de tempo expiratório é de aproximadamente 0,61 s
b) O valor da constante de tempo expiratória é considerado baixo
c) O valor da constante de tempo expiratória é considerado alto
d) O tempo necessário para exalar o 95% do ar é aproximadamente 3 segundos
Caso clínico 01
Uma paciente de 59 anos, 65 Kg, 1,61 m, foi internada com quadro de IRpA por infecção respiratória. Na avaliação observou-se FR = 22 ipm, FC = 90 bpm, PA = 145/92 mmHg, ventilando espontaneamente em ar ambiente. Na gasometria arterial apresentava: pH = 7,23; PaO2 = 56 mmHg; PaCO2 = 72 mmHg; HCO3- = 27 mEq/L; SaO2 = 86%. Qual a melhor conduta terapêutica relacionada ao suporte respiratório nessa paciente?
